quinta-feira, 28 de julho de 2011

27/07 – Em reuniões específicas Planejamento confirma que vai concentrar negociações em extensão da Lei 12.277/10

27/07 – Em reuniões específicas Planejamento confirma que vai concentrar negociações em extensão da Lei 12.277/10PDFImprimirE-mail

Em duas reuniões específicas que a Condsef participou nesta terça-feira, 26, o Ministério do Planejamento informou que, neste momento, vai concentrar as negociações na extensão da Lei 12.277/10. Em reuniões para tratar demandas dos servidores da Imprensa Nacional e Incra a mesma informação foi dada por Marcela Tapajós da Secretaria de Recursos Humanos. Até o dia 31 deste mês Tapajós irá substituir o secretário Duvanier Ferreira nas reuniões já agendadas no Planejamento. Duvanier recebeu licença do governo para participar de um workshop da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Turim, na Itália. Tanto servidores do Incra quanto da Imprensa Nacional disseram concordar que a extensão de tabela da Lei 12.277/10 para servidores de nível superior e concessão de mesmo percentual de reajuste a servidores de nível intermediário e auxiliar atende num primeiro momento as categorias. Entretanto, a Condsef ressaltou a necessidade de manter o processo de diálogo e buscar solução para as demandas específicas de cada setor.

Na reunião para tratar demandas da Imprensa Nacional a Condsef solicitou que fosse incluída em documento a decisão do governo em discutir a partir de setembro deste ano a criação do plano especial de cargos e carreira do setor. Tapajós informou que assim que tiver oportunidade vai repassar a solicitação ao secretário Duvanier e manterá a Condsef informada. Sobre demandas do Incra que envolvem tabela remuneratória, reestrutura de carreira, RT, GQ e zona local o Planejamento concordou em montar uma agenda de reuniões logo após a conclusão de negociações e fechamento da Lei Orçamentária Anual (LOA).

A expectativa é de que as negociações sobre a extensão da Lei 12.277/10 avancem e garantam envio de proposta ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto, prazo limite do governo para esta movimentação. E a partir de setembro a Condsef voltará a cobrar a consolidação de agendas de reunião para dar continuidade a negociações buscando atendimento de demandas específicas de todos os setores de sua base.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Governo quer retaliar servidores em greve

Governo quer retaliar servidores em greve

Autor(es): » Cristiane Bonfanti
Correio Braziliense - 22/07/2011

Ministério do Planejamento ameaça encerrar negociações e alega restrição orçamentária para reajuste de R$ 40 bi

O governo deve retaliar as categorias de servidores públicos federais que entrarem em greve. Além de não apresentar contraproposta aos pedidos de 30 entidades sindicais — que, conforme o Correio antecipou na última terça-feira, teriam um impacto de R$ 40 bilhões nas contas públicas —, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, criticou ontem os trabalhadores que cruzaram os braços em meio ao processo de negociação. A seu ver, a mobilização dos funcionários ligados à Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), que chega hoje ao 45º dia de paralisação, foi equivocada. "A greve é um direito constitucional, mas é uma manifestação de confronto. Se outras categorias entrarem em greve, pode ser que a gente resolva não as receber", afirmou o secretário.

Duvanier passou ao menos duas horas em reunião ontem com representantes de servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para ele, o encontro foi "positivo". Entre os sindicalistas, porém, o clima foi de insatisfação. A conversa aconteceu com uma semana de atraso, sob a alegação de que o governo precisava de tempo para analisar o montante orçamentário disponível para os reajustes e as prioridades dos trabalhadores. Mas nada de concreto foi apresentado. "Saímos frustrados. Esperávamos, ao menos, a sinalização de uma política de reajustes permanente, como a do salário mínimo", disse Nei Jobson, diretor jurídico do Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências).

O Ministério do Planejamento deixou claro que não concederá reajuste salarial linear de 14,75% pedido pelos servidores federais. Nas contas do secretário Duvanier, apenas esse pedido teria um impacto anual da ordem de R$ 19 bilhões nas contas públicas. "Há uma restrição orçamentária neste momento e precisamos discutir nas mesas setoriais o que realmente é prioridade", justificou. Os sindicatos se preocupam, agora, com o prazo de envio da proposta do Orçamento de 2012 para o Congresso Nacional, que termina em 31 de agosto. A próxima reunião com o Planejamento deve ocorrer na primeira semana de agosto.

Apesar das ameaças do governo, as categorias mantêm a promessa de entrar em greve a partir de agosto, caso não tenham respostas concretas. O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasef), que reúne 20 mil professores e técnicos em todo Brasil, já decidiu que começará a paralisação no dia 1º.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) também discute suspender as atividades. "Queremos, sim, discutir as disparidades, mas precisamos de garantias de que, ao menos, o nosso vencimento será corrigido ano a ano", disse o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa.

Insatisfação geral
Insatisfeitos com a falta de resposta do governo, entidades que representam delegados e peritos da Polícia Federal, advogados públicos da União e auditores da Receita Federal e do Trabalho farão, na próxima quinta-feira, o Dia Nacional pelo Direito a um Serviço Público de Qualidade. A partir das 10h, os trabalhadores se concentrarão nos aeroportos Juscelino Kubitschek (Brasília), Guarulhos (São Paulo) e Galeão (Rio de Janeiro) para reivindicar mudanças, como a retomada dos concursos públicos, a reestruturação das carreiras e o fim da terceirização.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

RELATÓRIO DA REUNIÃO DAS ENTIDADES NACIONAIS COM A SRH/PLANEJAMENTO 21/07

21/07 – Reunião no Planejamento traz muito argumento e nenhuma proposta concretaPDFImprimirE-mail

Mais uma vez servidores federais saem sem proposta de reunião no Ministério do Planejamento (Foto: GP)








Nem montante orçamentário, nem especificação de prioridades. De concreto o Ministério do Planejamento apenas voltou a afirmar que não há a possibilidade de acatar qualquer proposta de política de reajuste linear para o conjunto dos federais. No momento o governo pretende priorizar o atendimento de demandas específicas buscando tratar distorções que ainda prejudicam muitas categorias. O secretário de Recursos Humanos, Duvanier Ferreira, informou que as prioridades devem ser definidas e tratadas nas mesas de negociação específicas já em curso. A Condsef tem uma reunião específica agendada para o dia 2 de agosto onde vai tratar pauta dos setores de sua base, entre elas o debate da extensão de tabela salarial criada pela Lei 12.277/10. Apesar dos diversos argumentos apresentados para justificar que não vai negociar reajuste linear, as entidades nacionais saíram novamente do Planejamento sem nenhuma proposta concreta. E é sem proposta que os servidores de diversas categorias seguem realizando assembleias onde discutem a necessidade de iniciar paralisação por tempo indeterminado pelo atendimento de demandas urgentes.

Fonte: CONDSEF

RELATÓRIO DA REUNIÃO DAS ENTIDADES NACIONAIS COM A SRH/PLANEJAMENTO

Dia: 21/07/2011.
Local: SRH/Planejamento.
Presentes: SRH/MPOG (Duvanier e Marcela Tapajós) e o Fórum de Entidades.

A reunião foi aberta pelo o Secretário, que informou a posição do governo no tocante a política de reajuste linear. Segundo o governo, é preciso no primeiro momento tratar de algumas carreiras que ainda necessitam de tratamento na questão remuneratória e que só é possível tratar desta questão nas mesas específicas.
O Fórum insistiu com o governo da necessidade de tratar as distorções, acompanhadas de uma política salarial permanente que repusesse a inflação.
O governo manteve a posição de tratar nas mesas específicas as prioridades. Reafirmou que algumas carreiras já estão consolidadas e que outras precisam de tratamento.
No dia 25/07/11, às 14 horas, haverá uma reunião do Fórum para avaliar a reunião com o governo.
Brasília-DF, 21 de julho de 2011.

Fonte: CONDSEF

terça-feira, 19 de julho de 2011

Governo nega aumento de R$ 40 bilhões aos servidores


Cristiane Bonfanti

Publicação: 19/07/2011

Apesar das pressões e das ameaças de greve do funcionalismo federal, o governo manterá a categoria à míngua no ano que vem. Prestes a fechar a proposta do Orçamento da União de 2012, o primeiro feito na administração de Dilma Rousseff, o Ministério do Planejamento se deparou com uma fatura de R$ 40 bilhões apresentada por representantes dos servidores ao secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva Ferreira. Com o caixa apertado e ciente de que sequer conseguirá cumprir a meta de ajuste fiscal no ano que vem, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o Executivo já avisou aos sindicatos que, na melhor das hipóteses, atenderá a algumas demandas específicas. Reajuste linear, nem pensar.

“Os servidores apresentaram uma pauta geral e várias específicas. Pedimos para que ponderassem, pois precisamos fazer um balanço das prioridades”, disse Duvanier ao Correio. Na avaliação da equipe econômica, certamente o aumento da folha de salários não está entre os itens prioritários. Nos cálculos preliminares do Ministério da Fazenda, sem qualquer aumento ao funcionalismo, já faltarão R$ 25 bilhões para fechar as contas em 2012. A razão é simples: o governo terá de arcar com um rombo R$ 23 bilhões maior nos cofres da Previdência para bancar a correção de 14% do salário mínimo a partir de janeiro próximo.

A situação está tão difícil que emissários do Palácio do Planalto negociam com o Congresso a possibilidade de se abater gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida), que cairá 0,5 ponto percentual, para 2,6% do PIB. “Não há espaço para novas despesas no orçamento do governo”, disse Felipe Salto, economista da Consultoria Tendências. Segundo ele, se mantivesse, em 2012, a política de reajuste médio dos servidores dos últimos quatro anos da gestão do ex-presidente Lula, a folha de pessoal já daria um salto de R$ 20,6 bilhões.

“A cada R$ 1 de aumento, são gastos R$ 300 milhões adicionais. A estratégia do governo de postergar gastos, como o que foi feito no caso do salário mínimo (em 2010, não houve ganho acima da inflação), não é sustentável. Agora, o Executivo precisará se esforçar para honrar seus compromissos”, ressaltou. “O governo, de fato, tem um grande desafio pela frente. Além dos reajustes, a inflação preocupa”, acrescentou o economista da Austin Rating Leonardo dos Santos.

O primeiro sinal das dificuldades enfrentadas pelo governo para entrar em acordo com servidores já foi dado. A reunião marcada entre o secretário de Recursos Humanos do Planejamento e as entidades sindicais para a última sexta-feira foi adiada.

Sob o argumento de que não teve tempo hábil para formular a previsão orçamentária para reajustes, o ministério remarcou o encontro para esta quinta-feira.

Os sindicatos, que esperam discutir não apenas os valores, mas também as áreas que serão priorizadas, estão preocupados por causa do prazo para enviar o Projeto da Lei Orçamentária Anual para o Congresso, que se encerra em 31 de agosto.

Duvanier justificou que, no governo passado, entre 2007 e 2008, foram realizados 48 acordos que reorganizaram a estrutura remuneratória do Executivo e que, agora, é necessário fazer um balanço das mudanças e das prioridades do funcionalismo antes de definir reajustes. “O funcionalismo sabe muito bem o que foi feito. Dizem que (a negociação) está demorando. Mas esse não é um processo simples. Os servidores precisam conciliar a pauta geral com as específicas para chegar a um acordo”, afirmou.

O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, disse que, antes de fechar a pauta de reivindicações, é necessário conhecer o montante disponível para a negociação. “O governo não sabe nem o que tem e está arrumando desculpas para protelar os reajustes.

Enxergamos muita dificuldade, mas, se quiser, o Planejamento conseguir cumprir o prazo para fechar o Orçamento”, afirmou. A categoria mantém a promessa de entrar em greve em todo o Brasil a partir de agosto caso não tenha respostas concretas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ata da Reunião MPOG com Abratec 12/07 "Fábio e Pedro"



MEMÓRIA


Ontem estivemos presente, ABRATEC, nas pessoas de Fábio Lopes e Pedro Romani, numa reunião junto ao MPOG/Secretaria de Relações do Trabalho representada por Marcela Tapajós, assessora especial do Duvanier. A reunião ocorreu das 15h às 16h e posterior a nossa reunião existiria uma outra, entre o MPOG e a Condsef, para tratar da 12277/10. Ao final de nossa reunião, ao sairmos da mesma encontramos os diretores da Condsef no hall de entrada esperando a vez deles.


Bom, sem delongas a pauta traçada com as respectivas respostas foi a seguinte:

Introduzir a conversa falando da Abratec: esclarecemos nosso sentimento de falta de representação da Condsef em relação a nós servidores de nível superior. Do caráter nacional da associação e que representávamos, por baixo, 84 mil servidores.


Ressaltamos a desvinculação dos servidores NI/NA ao nosso pleito, que é o que a Condsef não tem pregado e inclusive o MPOG informou-nos a dificuldade imposta pela própria Condsef (realizando a defesa de estender a equiparação para todos os níveis – NS, NI, NA); Esclarecemos também que os servidores de NS buscam uma correção de uma injustiça por ter sido dada mais importância a alguns em detrimento do resto e não um aumento de 78% como os NI/NA, além de falarmos que a lei foi feita para os NS e não para os NI/NA. Ela nos respondeu que o Governo não entende que os contemplados sejam mais importantes que os demais para o Estado, porém que a decisão de dar aumento a eles teve caráter emergencial para se aproximarem do pessoal da carreira de Infraestrutura e que pretendem tomar medidas para corrigir as distorções. Foi uma estratégia da época e que essa mesma estratégia terá continuidade, agora para os demais. Serão tabelas que caminharão junto com as carreiras transversais, não ocorrerá uma migração, mas uma tabela vinculada a essas carreiras. Há uma disposição de trazer todos NS para algo mais próximo do pessoal de Infraestrutura, e que os contemplados pela 12277/10 foram num primeiro passo do processo. Ela inclusive ressaltou que vários PGPE’s trabalham na SRH e que quando saiu a lei em 2010 eles reuniram o pessoal para uma conversa explicando pra eles a situação e que aquilo era parte de um processo.


Perguntamos de forma objetiva e contundente quando a proposta seria apresentada de forma concreta pelo Governo, no papel, se eles já tinham finalizados prazos e valores, algo palpável. Dessa vez a resposta foi essa: “...estamos negociando e desenvolvendo, através de datas traçadas com as representações nacionais...”. Leves sorrisos entoaram de ambas as partes. Até o final do prazo (31 de agosto de 2011, para aprovação da lei orçamentária 2012) eles teriam alguma proposta, mas não podiam afirmar se para o ano que vem haveria realmente algo. Ela disse que nos recebeu porque os deputados são parceiros deles no processo, mas que não sentaríamos pra negociar com outras representações, pois, devido ao imenso número de associações e sindicatos, a política do Planejamento é só receber entidades com representação de caráter nacional, como o Sindicato da Receita Federal, a Condsef e o sindicato dos advogados federais (caso dos Defensores Públicos, Advogado da União, Procurador da Fazenda Nacional) e que nós, ABRATEC, deveríamos buscar fazer valer os nossos direitos na busca de um assento na mesa de negociação, como uma associação formada, legitimada e de representação nacional. Aqui demonstra que o MPOG desconhece a nossa associação, assim devemos buscar o nosso jurídico para demonstrar essa representatividade nacional e que estamos aptos a participar como entidade de representação nacional quanto aos anseios dos servidores públicos federais de nível superior. Assim devemos buscar o mais rápido possível finalizar o processo de atualização da nossa entidade, legitimar, dar o caráter necessário de representação, associar nossos membros e assim buscar os meios para participar da mesa de negociação. Ela também afirmou que o pessoal (cargo de gestor público) do Ciclo de Gestão também já enviou a eles uma proposta de aumento.


Perguntamos se o Governo entendia que o pessoal do PGPE e do CPST eram os mais desfavorecidos no Executivo Federal. Ela respondeu que o Governo entendia que sim. Como eles já haviam dito em outras oportunidades que priorizariam o pessoal deprimido, conclui-se que porventura sejamos nós a primeira atenção do Governo.


Sobre a nova remodelação das carreiras de NS, como a sancionada de Analista de Políticas Sociais e a de Analista Executivo em tramitação, e a visão de transversalidade das carreiras que o Governo tem priorizado, ela disse que o Governo quer mudar o critério que existia de fazer concursos para profissões específicas, como é o caso de se fazer concurso para administrador ou engenheiro civil. Existe a visão de trazer para uma carreira uma série de profissões que teriam a ver com a finalidade da carreira. Ela citou o exemplo da de Analista de Políticas Sociais que já prevê no texto da lei um caráter não tão aberto como costuma ter os certames (como de Analista Técnico-Administrativo que aceita qualquer graduação) e nem tão fechado (como cargo para graduados só em Administração ou Economia). Ela ressaltou que juridicamente só é válido o provimento delas por concurso, então, se alguém tinha alguma dúvida sobre migração isso não vai ocorrer. Só se ingressará nelas por concurso. Assim, continuaremos na nossa situação de PGPE ou CPST a princípio, pelo que deu para captar da fala da Marcela Tapajós, e que a intenção é num primeiro momento ocorrer o que aconteceu com o pessoal contemplado pela 12277/10: foram migrados para a Estrutura Remuneratória de Cargos Especiais, mas não existe carreira deles. Entendi que o Governo irá adequar mais a frente as atribuições dos cargos existentes a novos cargos de novas carreiras e passar a gente para lá, para não ficarmos no PGPE e CPST, ressaltando a transversalidade intencionada por eles, mas a remuneração viria anteriormente a isso.


PARECER


No geral, a meu ver, o que o Governo quer é aos poucos moralizar a situação (se eu for acreditar no que eles disseram), porém os passos serão lentos rumo a uma equalização em termos remuneratórios e estruturais das carreiras como um todo (até pelo impacto no orçamento). Pelo que da reunião pode ser extraído, pode ser que haja a extensão na LOA ou não, apesar de o discurso ser bastante animador. Entendo que, se não ocorrer ano que vem, provavelmente no outro.


Por um lado a Condsef não quer dar o braço a torcer quanto a nossa proposta de desvinculação de pleitos. Porém o Governo não me parece de todo santo, até agora eles só afirmam que querem, mas nada de proposta, uso demasiado de verbos no gerúndio.


A princípio, para todos nós, pelas declarações feitas no grupo, o único entrave existente entre nós e a extensão é a Condsef, que atrela nosso pleito aos de NI/NA. Se não atrelasse o Governo de imediato daria a extensão. Pode ser que seja, mas pode ser que não seja tão simples assim. Mesmo a Condsef aceitando de boca numa reunião os supostos termos do Governo, não posso afirmar que o Governo, na reunião seguinte, realmente apresentaria a proposta da extensão ou se iria ficar enrolando mais tempo, ou se iria apresentar proposta a menor, ou de reestruturação de carreiras. Ele diz que tem intenção de dar, e seu discurso tem caráter de urgência inclusive, mas não diz quando. Se ele dissesse: dou a extensão e para o ano que vem, dou certeza disso se vocês Condsef não vincularem os NI à extensão, mas ele não diz isso e não deixa claro se caso ela aceite fará isso agora ou no futuro.

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Pedro Flach Romani
Analista Técnico-Administrativo
CGRT/SDR/MI

Declaração do nosso amigo e co-fundador da ABRATEC...Marcelo Caldas

Data: Quarta-feira, 13 de Julho de 2011, 4:08
Pessoal,

Como muitos já sabem, estou de férias, longe de Brasília, mas trabalhando muito pela concretização de um sonho que sonhamos juntos: a valorização dos servidores de NS do Executivo Federal.
Esse mês de Julho de 2011 entrará para a história da ABRATEC e de muitos servidores das carreiras de NS do Executivo.
Fomos recebidos pela SRH/MPOG, pela segunda vez e escutamos que somos (PGPE, CPST e correlatas) prioridade, na concepção deles, para recebermos (servidores de NS) a extensão da 12.277.
Conseguimos espaço na imprensa escrita (Correio Braziliense) para podermos mostrar aos leitores deste importante jornal e também aqueles que não acreditavam na nossa força, que nosso grito será dado, quer queiram ou não.
Lutaremos de pé até o fim, para que a justi;ca seja feita. Justiça Financeira, Social, Intelectual....
Somos merecedores daquilo que pleiteamos.
A ABRATEC é uma realidade que se perpetuará enquanto nós precisarmos que uma instituição nos defenda de injustiças, praticadas por quem quer que seja, que atente contra nossos interesses profissionais e institucionais.
Hoje, ultrapassamos a barreira de 400 pré associados e o número não parará de crescer, pois estamos lutando por algo justo, de forma ética e sem levar vantagens sobre ninguém.
O sonho de nos representarmos se iniciou em Abril deste ano e eu não poderia deixar de mencionar algumas pessoas que tem feito papel importantíssimo neste processo:

Servidores da FUNASA (Vilma, Ângela, Cícero...)
Servidores do MS (Fábio, Gelma, Norton...)
Servidores do MI (Pedro, Bruno, Daniel, Luciana...)
Servidores do MPOG (Luciana, Karyna, Leandro...)
Servidores do MJ (Eduardo, Magnum, Moabe...)
Servidores do MDIC (Fernando, Fernanda...)
Servidores do Mtrans, DPU, MF, ME, MEC, INCRA, MTE, AGU, DNOCS, DPF, Universidades, HFA, MDS, MinC, SPU, SDH/PR...

Se fosse citar todos, escreveria um e-mail gigantesco...Perdão se esqueci de citar alguns, mas todos fazem parte deste time que está começando a obter vitórias importantes, mas não pode esmorecer, pois a guerra ainda está longe de ser vencida.

Poderemos ser protagonistas de muitos capítulos que irão ocorrer no mês de Julho e de Agosto, referentes à 12.277.
E o tamanho da nossa vitória será diretamente proporcional à nossa força, ao nosso poder de mobilização e de organização.

Ratifico que devemos convocar a todos que conhecermos e que não conhecermos (servidores de NS do Executivo Federal) para se juntarem a nós nessa luta e nas próximas que virão.

Um grande abraço a todas e a todos e vamos em frente.

Marcelo Caldas

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,3/2011/07/12/internas_economia,260787/racha-entre-servidores-do-executivo-e-sindicatos-poe-negociacoes-em-risco.shtml

terça-feira, 12 de julho de 2011

Revolução ABRATEC

link: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/7/12/luta-por-reajuste-expoe-a-guerra-entre-sindicatos-dos-servidores

Luta por reajuste expõe a guerra entre sindicatos dos servidores

Racha põe em risco pleitos de servidor
Autor(es): Cristiane Bonfanti
Correio Braziliense - 12/07/2011

Grupo de funcionários de nível superior do Executivo monta associação e negociará aumento de salário em separado
As negociações salariais causaram um racha entre servidores do Executivo federal e seus sindicatos. As entidades que representam a categoria reivindicam aumento geral de 78%. Mas os funcionários de nível superior querem negociar caso a caso. Por isso, já estão se mobilizando para criar uma associação e sentar-se à mesa com o governo com o intuito de negociar à parte. A divisão entre os trabalhadores ameaça até mesmo a organização da greve prevista para o mês que vem.
Toda a briga é alimentada por uma divergência entre os salários do próprio Executivo. No ano passado, cinco cargos (economista, engenheiro, arquiteto, estatístico e geólogo) foram abrangidos pela Lei nº 2.277/2010 e receberam aumento de até 78% — agora contam com salário inicial de R$ 5,4 mil e final de R$ 10,2 mil. Representantes de um total de 84 mil servidores de nível superior, em sua maioria das carreiras do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e da Previdência, Saúde e Trabalho (CPST), brigam, desde então, por uma equiparação.
Com remuneração inicial próxima de R$ 3,5 mil e final de R$ 5,6 mil, eles reclamam da disparidade nos salários e da falta de reconhecimento por parte do Poder Público. "A lei desmereceu a maioria dos servidores. Queremos apenas um direito nosso", reclamou o servidor Marcelo Caldas. Inconformado com a demora nas negociações, Caldas uniu-se a colegas para criar a Associação Brasileira dos Servidores Públicos Federais Técnicos de Nível Superior (Abratec), que já conta com 400 pré-associados e deve começar a funcionar em meados de agosto.
Eles alegam que, embora o Ministério do Planejamento tenha sinalizado com a possibilidade de aumento para os servidores de nível superior, a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) está ameaçando as negociações ao exigir os reajustes também para os de níveis médio e fundamental.
"A Condsef não atende ao nosso pleito. Queremos conversar diretamente com o governo. Teremos pernas e interesses próprios", explicou Caldas. Outras carreiras de nível superior também já estão negociando mais aumentos com o governo, como a de gestores, com remuneração atual entre R$ 12,9 mil e R$ 18,4 mil.
Prazo apertado
O secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, criticou o movimento e disse não poder lutar apenas por uma parte dos trabalhadores. "Eles querem que deixemos os outros servidores de lado. Estamos discutindo com o governo e lutando por melhorias. Precisamos dar o mesmo tratamento a todos", afirmou.
O Ministério do Planejamento informou que os processos de negociação, iniciados em março, ainda estão em andamento e que ainda não é possível dizer que categorias vão ser contempladas. A próxima reunião entre o secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva, e entidades sindicais está marcada para esta sexta-feira.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Atenção senhores!!!

       Sobre a postagem anterior, para aqueles que tiverem interesse em comparecer à reunião agendada para o dia 06/07/2011, das 12 às 14h, no auditório do MPOG, bloco K porfavor enviar email com os seus dados(nome, cargo, cpf) para o email allan_65@hotmail.com. Reiteramos que é importantíssima a presença de todos. Será realizada com a presença de representantes da Abratec e discutirá o rumo das próximas ações que a associação tomará. Lembramos, que esse cadastro é para aqueles servidores de nível superior que fazem parte do Ministério da Justiça. Os servidores dos demais orgãos, favor entrar em contato com os representantes da Abratec dos seus respectivos Ministérios.

Muito Obrigado.

http://www.sindsep-df.com.br/downloader.php?a=upload/arquivos/0211302001309796831.pdf&b=ATIVOS

sábado, 2 de julho de 2011

Vídeos sobre a o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa aos Servidores Administrativos

Vídeos sobre a o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Administrativos.

Videos: Xavier e Eduardo
Edição e Publicação: Mr. M (Magnum)