quinta-feira, 19 de maio de 2011

Postado por Dr.d

Vou tentar esclarecer o que de fato acontece nessas situações...
 
Segundo o documento, o governo se mostrou favorável, mas o sindicato (condsef) não.
Isto porque o sindicato tem pleiteado a inclusão dos servidores de nivel médio e intermediário na mesma Lei. O que não faz o menor sentido.
É aquela birra que a criança faz de: "eu só vou se eles forem tbm..."
É assim que o sindicato tem se posicionado.
Isso ocorre porque nas votações de pauta dos documentos a serem entregues a participação de servidores de nivel médio é massiva. E eles votam sempre na inclusão deles tbm. E a deliberação que visa debater se inclui ou não os servidores de nível médio é feita por meio de votação, da qual quase não há a participação de servidores de nivel superior.
Por isso a minha insistência de que todos devem ir lá participar das votações e reuniões do sindicato, independentemente de ser sindicalizado ou não, pois essas votações falam por todos nós, queira vc ou não.
Pela lógica da coisa o posicionamento do sindicato deveria ter sido:
1) Aceitar a proposta para o nivel superior e definir um prazo para essa inclusão (esse prazo e esse aceite deveria vir mediante documento formal, assinado pela autoridade do MPOG)
2) O governo não dá prazo, ele é malandro, espera para ver no que dá... o sindicato quem deveria ter estipulado um prazo para o cumprimento, e não o fez.
3) Ter definido em um outro documento a melhoria para os servidores de nivel médio (que inclusive foi proposta pelo Governo com o nome de GQ - Gratificação por Qualificação - que gratifica aqueles servidores de nivel médio que concluiram uma faculdade).
 
Inclusive, no ano passado, o Governo propôs um aumento para a classe, mas tbm foi barrada por conta do sindicato, pois a proporção não estava de acordo (na visão dos membros do sindicato) na parte que cabia ao nível médio.
Resumindo: Os servidores de NM querem ganhar o mesmo que os de NS (porque consideram que executam o mesmo trabalho) e o sindicato tem apresentado as propostas deles, barrando as nossas junto, pois a nossa força representativa lá é mínima, ao menos não tem sido suficiente para andar desvinculada.
 
Ratifico: precisamos comparecer, nem que seja para "tacar pedra".
 
Entendeu, mais ou menos, como funciona a coisa?
 
Aquele abraço, camarada.

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